12/08/2015

CANVAS - Melhor que um Plano de Negócios

Sou adepto do Canvas, por que no meu ver, o problema de um plano de negócios é que o melhor deles se desfaz ao primeiro contato com um cliente. Quando se trata de uma startup, um plano de negócios é pura fantasia. O motivo é que desconhecemos totalmente quem é nosso cliente, como deveria ser nossa oferta de valor, inclusive como vamos conseguir gerar lucros. A parte mais divertida de um plano de negócios são as projeções financeiras… a 5 anos! As coisas mudam muito rápido hoje em dia. Pensa em Facebook ou Twitter: 5 anos atrás Facebook não era uma fração do que é hoje, e Twitter nem existia!

O plano de negócios faz todo o sentido do mundo em uma grande empresa, onde quase todas as variáveis são (ou deveriam ser) conhecidas. Mas em uma startup as duas únicas utilidades de um plano de negócios são (1) conseguir capital de risco para investir na nossa empresa e  (2) definir as hipóteses sobre as quais vamos criar nosso negócio. Como antes de conseguir capital de risco você vai precisar poder demonstrar que seu negócio possui tração (expressão de Guy Kawasaki para indicar que seu negócio gera renda de forma sustentável), só resta a definição das hipóteses. E para isto é muito melhor a ferramenta desenvolvida por Alexander Osterwalder denominada Business Model Canvas (Tela de Modelo de Negócios, em português).

Mas o que é o Business Model Canvas?

Bem, o Business Model Canvas é uma ferramenta muito útil para definir o Modelo de Negócios de uma empresa ou de qualquer projeto em que você for trabalhar. Um modelo de negócios é o modo como nossa empresa vai criar valor, entregá-lo a nossos clientes e gerar renda no processo. O diferencial da Tela é que mostra em 9 blocos, de forma integrada e visual, todos os aspectos a ter em conta numa empresa, além de servir como ponto de referência e linguagem comum na hora de trabalhar nas nossas hipóteses. Aqui embaixo você pode dar uma olhada nele.

Canvas

Os 9 blocos são acompanhados por uma serie de perguntas que ajudam a definir o conteúdo. São os seguintes:

1. Segmentos de mercado: Para quem criamos valor? Quem são os nossos clientes mais importantes?

2. Proposta de valor: Que valor proporcionamos aos nossos clientes? Que problemas dos nossos clientes ajudamos a solucionar? Que necessidades dos nossos clientes satisfazemos? Que pacote de produtos ou serviços oferecemos a cada segmento de mercado?

3. Canais de comercialização: Através de quais canais nosso segmento de clientes quer ser alcançado? Como estamos alcançando eles no momento? Como estão integrados nossos canais? Quais funcionam melhor? Quais são mais eficientes em custo? Como estamos integrando-os com os hábitos de nossos clientes?

4. Relação om os clientes: Que tipo de relação esperam os diferentes segmentos de mercado? Que tipo de relação temos estabelecido? Qual é o custo delas? Como elas se integram em nosso modelo de negócio?

5. Fontes de renda: Por que valor estão dispostos a pagar nossos clientes (por segmentos)? Por que pagam atualmente? Como eles pagam atualmente? Como eles gostariam de pagar? Quanto reportam as diferentes fontes de renda ao total da renda?

6. Recursos chave: Que recursos chave requerem nossas propostas de valor, canais de distribuição, relações com clientes e fontes de renda?

7. Atividades chave: Que atividades chave requerem nossas propostas de valor, canais de distribuição, relações com clientes e fontes de renda?

8. Parcerias chave: Quem são nossos parceiros chave? Quem são nossos fornecedores chave? Que recursos chave adquirimos dos nossos parceiros? Que atividades chave realizam nossos parceiros?

9. Estrutura de custos: Quais são os custos mais importantes inerentes ao nosso negócio? Quais são os recursos chave mais caros? Quais são as atividades chave mais caras?

Rafael Rueda Muhlmann

Plano de Negócios

Você sabe o que é um Plano de Negócios?

Também chamado "Modelo de Negócios" ou "Plano Empresarial", o Plano de Negócios é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado.

Plano de negócios

Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser.

De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistêmico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da organização; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios.

O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento.

Plano de negócio "é uma obra de planejamento dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacionais e de inserção no mercado e prevê os resultados financeiros". 

A estratégia de inserção no mercado talvez seja a tarefa mais importante e crucial do planejamento de novos negócios.

Como elaborar um plano de negócios

Mas particularmente, acredito que melhor que montar um Plano de Negócios, seja utilizar o CANVAS! Já ouviu falar desta ferramenta? Saiba mais sobre o CANVAS.

Rafael Rueda Muhlmann

12/06/2015

Erros e acertos

No jogo da vida, ninguém tem uma partida perfeita, nem mesmo os bilionários! Se você acha que algum empreendedor bem sucedido nunca teve nenhum erro, sua percepção está certamente equivocada. Quanto mais rápido se aprende a lidar com os próprios erros, mais cedo se chega ao sucesso. Afinal, somente aprendendo com os erros é que aumentamos o número de acertos e as possibilidades de sucesso.

Errando é que se acerta

Erros são bem vindos, desde que você não continue a repeti-los. Lembre-se da célebre frase de Albert Einstein, que certa vez definiu estupidez como "fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes".

Rafael Rueda Muhlmann

Errando é que se acerta!

Sim, errando é que se acerta!

Errar é parte da jornada para o sucesso! Empreendedores bem sucedidos entendem que falhar não é um sinal de incompetência, mas sim uma oportunidade tremenda de aprender. Cada erro deve ser encarado como um degrau na escada para o sucesso.

Errando é que se acerta


"Fracasso é sinônimo de sucesso se aprendermos as lições".


Rafael Rueda Muhlmann