5/15/2016

07 hábitos para o sucesso


Assista os vídeos e descubra quais são os 7 hábitos que você precisa abandonar se quiser ter sucesso:


Introdução por Rafael Rueda Muhlmann.


1º Hábito que você precisa abandonar se quiser ter sucesso.


2º Hábito que você precisa abandonar se quiser ter sucesso.


3º Hábito que você precisa abandonar se quiser ter sucesso.


4º Hábito que você precisa abandonar se quiser ter sucesso.


5º Hábito que você precisa abandonar se quiser ter sucesso.


6º Hábito que você precisa abandonar se quiser ter sucesso.


7º Hábito que você precisa abandonar se quiser ter sucesso.


Como fazer as escolhas certas?

Será que é fácil fazer escolhas?

Ir ou não ir na academia?

Comer este pedaço de bolo ou continuar a dieta?

Dormir mais um pouquinho ou estudar?

NÃO. NÃO é FÁCIL PARA NINGUÉM.

Mas se você QUER MUDAR OS RESULTADOS, NÃO ESTÁ SATISFEITO, é porque talvez tenha feito as escolhas erradas.

Somente quando a pessoa decidir mudar, fazer alguma coisa além de negar, justificar e lamentar, é que sua vida tomará novo rumo. Quando a pessoa decidir parar de perder tempo com sofrimento.

Infelizmente 90% das pessoas no Brasil são assim: infelizmente SÓ ENTRAM EM AÇÃO QUANDO A ÁGUA CHEGA NO NARIZ.

“São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades. ” (Harry Potter e a Pedra Filosofal)

Mudo de emprego para fazer o que amo ou fico no que paga mais? Faço uma viagem ou compro um carro? Jogo tudo para o alto ou permaneço seguro onde estou? Caso ou compro uma bicicleta?

Como fazer as escolhas certas?
Como fazer as escolhas certas?

A vida inteira você vai ter que lidar com uma infinidade de decisões que precisam ser tomadas. Se pensar bem, todos os dias você faz escolhas: fico na cama ou levanto para trabalhar? Faço um almoço saudável ou como batata frita? Reclamo ou deixo para lá? Todas essas pequenas escolhas que fazemos afetam nossa vida de alguma forma.

Seria ótimo se a vida sempre nos mostrasse uma seta indicando o melhor caminho a seguir, mas não é e nunca será assim. Existe muita complexidade por trás das escolhas de cada um, e é por isso que não é possível que alguém, além de você, diga o que é o melhor a ser feito. Tomar uma decisão importante é um processo solitário que pede muita reflexão, honestidade e coragem. Cada escolha exige questionamentos próprios, por isso não há como criar uma fórmula ou mapa que garanta que você decida pela melhor opção, porém, seguir alguns passos e estar ciente do que é inevitável pode ajudar muito a deixar suas ideias mais claras e amenizar as dificuldades que podem surgir:

Condiz com os meus valores?

Seus valores são tudo aquilo que você sabe que é essencial na sua vida para você ser feliz. Por exemplo, você pode ser uma pessoa que valoriza a família acima de tudo, necessita do afeto dos familiares e amigos e os quer sempre próximos. Neste caso, valeria a pena mudar-se para morar em um lugar longe deles? Ou talvez você seja alguém que faz questão de ter tempo para dedicar a si mesmo e a atividades que gosta e não se imagina sendo privado disso. Sendo assim, realmente te faria feliz trabalhar em um emprego em que você levará muito tempo no caminho, trabalhará aos finais de semana ou sabe que fará hora extra com frequência? Sempre que tiver que tomar uma decisão, analise se ela está de acordo com os seus verdadeiros valores, porque dificilmente será a escolha certa se te impedir de ter ou ser aquilo que é mais importante para você.

Medo x dúvida

São coisas diferentes. A dúvida surge quando você tem nas mãos duas opções com motivos que podem te fazer feliz e não sabe qual delas escolher. O medo aparece quando você já sabe qual a escolha certa, mas não consegue decidir porque se preocupa com as consequências e provavelmente acha que ficar onde está é mais seguro do que mudar. Se o seu caso é o primeiro, você precisa colocar na balança e medir o quanto os resultados de cada escolha têm em comum com quem você é e o que deseja. Por incrível que pareça, o segundo caso é bem menos complicado, afinal, você já tem a resposta nas suas mãos! Tudo o que precisa é de uma combinação de fé, pensamentos positivos e vontade. A coragem que você necessita para superar o medo surgirá como resultado da união destes três sentimentos dentro de você.

Definitivo x temporário

Se a decisão que você precisa tomar é definitiva, é claro que você precisa ter muita certeza do que está escolhendo, então encontre algum tempo para dedicar-se a analisar cuidadosamente suas opções, não se apresse (mas também não se acomode), pense nos seus motivos e em como será sua vida depois da decisão tomada. Imagine-se dentro dela e veja como se sente. Já para decisões temporárias você pode ser mais maleável, porém, de certa forma, isso é perigoso porque você pode começar planejando a mudança como temporária, mas depois se acostumar com algo que não é exatamente o que quer e torná-la definitiva por acomodação. Por isso, neste caso, preocupe-se em fazer um planejamento e pergunte a si mesmo se você tem certeza que vai tomar a iniciativa quando for preciso mudar novamente.

Desestresse

Tomar decisões sob pressão e stress aumenta muito as chances de dar tudo errado, porque você não está em seu estado normal e acaba sendo influenciado pelas emoções negativas que está sentindo. Portanto, sempre que puder, evite decidir algo quando não estiver totalmente tranquilo e em paz. Se não estiver bem hoje, deixe para amanhã. Se não puder adiar tanto tempo, pelo menos dê uma volta, relaxe por alguns minutos, medite, respire fundo várias vezes, distraia-se com outra coisa e depois volte menos tenso ao que precisa fazer.

A pergunta decisiva: você está feliz?

É a pergunta mais importante que você precisa fazer a si mesmo. Se a resposta for não, você já sabe o que fazer. Não hesite em mudar e buscar o que for necessário para você ser feliz, porque se você não está bem onde está, as coisas não irão se transformar sozinhas e tudo continuará do mesmo jeito se não partir de você a iniciativa de mudar. Não importa se será aos poucos ou de uma vez, mas escolha sair do lugar, faça algo que cause a mudança. A vida é muito curta para quem é feliz e longa demais para quem não é. Se você quer a felicidade e ainda não a tem, precisa procurar urgentemente por outros caminhos até encontrar um que faça com que sua vida seja tão leve que você não sinta o tempo passar. Isso é ser feliz.

Aceite a incerteza


Mesmo seguindo todas estas dicas, ouvindo seu coração e colocando a felicidade em primeiro lugar, o risco de arrependimento existe. Você pode fazer a escolha e depois perceber que não foi a melhor que poderia ter feito. É preciso ter isso claro, não para sentir medo, mas sim entender que você é um ser humano e, como todos os outros, pode errar. Aceite isso e não faça da incerteza um impedimento. Você vai fazer o que acredita que é melhor para você, e deve ter fé de que tudo vai dar certo, mas sabendo que, se não der, não é o fim do mundo. A única certeza que temos é a morte, o resto não sabemos. Não dá para passar a vida inteira fazendo apenas aquilo que é garantido. Tudo pode dar certo e pode dar errado. Foque os seus pensamentos na primeira possibilidade: pode dar certo. A incerteza sempre vai existir na tomada de uma decisão importante, então apenas aceite a sua inevitável existência e não deixe que ela afete sua decisão.


5/01/2016

Como vender o que você quiser para qualquer pessoa

Domingo de sol em Curitiba, apesar do friozinho que faz lá fora (12 graus) agora.

Bom, a postagem de hoje seria sobre como vender o que você quiser para qualquer pessoa utilizando apenas 3 passos bem simples de aplicar.

Mas ao invés de escrever, resolvi postar um vídeo sobre o assunto:



Rafael Rueda Muhlmann

Mas o que é a cidadania?

Nos dicionários, comumente explica-se cidadania como a prática dos direitos e deveres de um indivíduo em um Estado. Aliás, os poucos livros didáticos que tratam do tema ainda afirmam que os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente numa obrigação de outro cidadão. Desta forma descobrimos implicitamente que a cidadania revela um conjunto de direitos, meios, recursos e práticas que dá a pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do Governo de seu povo.

Cidadania só funciona com educação
Cidadania depende da educação de um povo

No decorrer da história da humanidade surgiram diversos entendimentos de cidadania em diferentes momentos – Grécia e Roma da Idade Antiga e Europa da Idade Média. Contudo, o conceito de cidadania como conhecemos hoje, insere-se no contexto do surgimento da Modernidade e da estruturação do Estado-Nação.

O termo cidadania tem origem etimológica no latim civitas, que significa "cidade". Estabelece um estatuto de pertencimento de um indivíduo a uma comunidade politicamente articulada – um país – e que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações, sob vigência de uma constituição. Ao contrário dos direitos humanos – que tendem à universalidade dos direitos do ser humano na sua dignidade –, a cidadania moderna, embora influenciada por aquelas concepções mais antigas, possui um caráter próprio e possui duas categorias: formal e substantiva.

A cidadania formal é, conforme o direito internacional, indicativo de nacionalidade, de pertencimento a um Estado-Nação, por exemplo, uma pessoa portadora da cidadania brasileira. Em segundo lugar, na ciência política e sociologia o termo adquire sentido mais amplo, a cidadania substantiva é definida como a posse de direitos civis, políticos e sociais. Essa última forma de cidadania é a que nos interessa.

A compreensão e ampliação da cidadania substantiva ocorrem a partir do estudo clássico de T.H. Marshall – Cidadania e classe social, de 1950 – que descreve a extensão dos direitos civis, políticos e sociais para toda a população de uma nação. Esses direitos tomaram corpo com o fim da 2ª Guerra Mundial, após 1945, com aumento substancial dos direitos sociais – com a criação do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) – estabelecendo princípios mais coletivistas e igualitários. Os movimentos sociais e a efetiva participação da população em geral foram fundamentais para que houvesse uma ampliação significativa dos direitos políticos, sociais e civis alçando um nível geral suficiente de bem-estar econômico, lazer, educação e político.

A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições.

No Brasil ainda há muito que fazer em relação à questão da cidadania, apesar das extraordinárias conquistas dos direitos após o fim do regime militar (1964-1985). Mesmo assim, a cidadania está muito distante de muitos brasileiros, pois a conquista dos direitos políticos, sociais e civis não consegue ocultar o drama de milhões de pessoas em situação de miséria, altos índices de desemprego, da taxa significativa de analfabetos e semianalfabetos, sem falar do drama nacional das vítimas da violência particular e oficial.

Conforme sustenta o historiador José Murilo de Carvalho, no Brasil a trajetória dos direitos seguiu lógica inversa daquela descrita por T.H. Marshall. Primeiro “vieram os direitos sociais, implantados em período de supressão dos direitos políticos e de redução dos direitos civis por um ditador que se tornou popular (Getúlio Vargas). Depois vieram os direitos políticos... a expansão do direito do voto deu-se em outro período ditatorial, em que os órgãos de repressão política foram transformados em peça decorativa do regime [militar]... A pirâmide dos direitos [no Brasil] foi colocada de cabeça para baixo”.

Nos países ocidentais, a cidadania moderna se constituiu por etapas. T. H. Marshall afirma que a cidadania só é plena se dotada de todos os três tipos de direito:

1. Civil: direitos inerentes à liberdade individual, liberdade de expressão e de pensamento; direito de propriedade e de conclusão de contratos; direito à justiça; que foi instituída no século 18;

2. Política: direito de participação no exercício do poder político, como eleito ou eleitor, no conjunto das instituições de autoridade pública, constituída no século 19;

3. Social: conjunto de direitos relativos ao bem-estar econômico e social, desde a segurança até ao direito de partilhar do nível de vida, segundo os padrões prevalecentes na sociedade, que são conquistas do século 20.

São considerados com alguns deveres do cidadão:
  • Votar para escolher os governantes;
  • Cumprir as leis;
  • Educar e proteger seus semelhantes;
  • Proteger a natureza;
  • Proteger o patrimônio público e social do País.

São considerados alguns direitos do cidadão:

  • Direito à saúde, educação, moradia, trabalho, previdência social, lazer, entre outros;
  • O cidadão é livre para escrever e dizer o que pensa, mas precisa assinar o que disse e escreveu;
  • Todos são respeitados na sua fé, no seu pensamento e na sua ação na sociedade;
  • O cidadão é livre para praticar qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas a lei pode pedir estudo e diploma para isso;
  • Só o autor de uma obra tem o direito de usá-la, publicá-la e tirar cópia, e esse direito passa para os seus herdeiros;
  • Os bens de uma pessoa, quando ela morrer, passam para seus herdeiros;
  • Em tempo de paz, qualquer pessoa pode ir de uma cidade para outra, ficar ou sair do país, obedecendo a lei feita para isso.


Obviamente que estes direitos e deveres me parecem utópicos, infelizmente, da mesma forma que a lei não me parece igual para todos, porque na prática direitos e deveres acabam sendo desrespeitados. Aliás, se cada magistrado tem o direito de proferir uma sentença diferente, de acordo com seu livre pensamento e também livre interpretação que faz dos textos que compõe as leis, como podemos dizer que a lei poderia ser igual para todos? Alguns juízes são brandos em suas sentenças, enquanto outros são severos.


Mas para finalizar esta postagem, não posso deixar de registrar uma opinião pessoal a respeito do estudado, portanto, afirmo que estou convicto de que muitos brasileiros sequer sabem ou saberão um dia o que significa a palavra CIDADANIA!

cidadania


Se conseguirmos melhorar a política, com pessoas bem intencionadas, se conseguirmos mudar leis que na prática não funcionam e se cada um fizer a sua parte, quem sabe nossos netos, bisnetos ou tataranetos um dia conheçam a PLENA CIDADANIA!

Cidadania por Rafael Rueda Muhlmann.